sexta-feira, 3 de junho de 2005

e sempre que tento a auto-análise acabo me auto-sabotando, fato. por exemplo, quando não aceito as constatações de meus maus hábitos. os chamos de maus não por serem de natureza maléfica, mas por trazerem as tais consequências indesejadas. como saber qual mal hábito provoca qual consequencia? auto-análise pra percebê-los e coragem pra lidar com eles. depois de descobertos se tornam do tamanho que quisermos dar. acabe com a auto-sabotagem. quíron em touro na 06.  

terça-feira, 26 de abril de 2005

Ela saiu com pressa, atrasada para o trabalho. É fato que sempre que sai assim acaba por se esquecer de algo. Chegou no ponto e ao conferir o dinheiro pro ônibus constatou: desta vez foi a carteira.

Pega o telefone e disca o primeiro número gravado nas "últimas chamadas". Amorzinho aparece na tela... discando.
- Oi. Ele atende com a voz seca e fria.
- Oi.
- Esqueceu o que desta vez?
- A carteira.
- Já tá no ponto?
- Tô.
- Qual?
- O da padaria.
- Tô indo.

Ela acende um cigarro, senta na mureta e fica imaginado o trajeto dele até lá.
Imagina ele desligando o telefone e procurando a carteira enquanto esbraveja: - Ela sempre deixa alguma coisa pra trás. Deve ter um fundo psicológico nisso aí. Ela sabe que eu tô aqui, que vou levar a carteira pra ela e vamos acabar fazendo as pazes. Mesmo que esqueça sem querer, é de propósito. 

Ele, enquanto procurava a carteira: - Ainda bem que ela esqueceu a carteira. Odeio quando ela sai assim brigada e não nos despedimos direito. Nada é por acaso.

Seria ótimo se nossos amantes se comportassem da forma como achamos que eles deviam se comportar, e nós pudéssemos nos comportar como bem entendemos, sem que eles se achem no direito de exigir um comportamento por eles estipulado.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

para onde vão os pensamentos que fogem?