segunda-feira, 23 de novembro de 2015



Ficamos todos querendo que as empresas responsáveis pelas barragens da Samarco arquem com os custos gerados pelo desastre ambiental, já que a população como um todo está pagando os custos reais desta tragédia, já que essas empresas faturam RIOS de dinheiro explorando a natureza. Mas ao mesmo tempo esquecemos que somos nós, todos juntos, que cometemos esse e outros crimes ambientais, todos os dias. Essas empresas só exploram porque nós consumimos essa exploração. Nossa sociedade está doente e precisamos acordar de verdade para esse fato. E como se cura um doente, independente da doença que ele tenha? Dando amor, carinho, atenção e cuidado. É o que precisamos fazer uns com os outros e cada um com si mesmo. Amor.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Sonhei que estava em um mar estrangeiro, não conhecia ninguém ali mas me divertia com as pessoas à minha volta. Fazia um dia lindo e estava tudo calmo até que mar virou subitamente e eu por um momento me assustei! Tive aquela sensação de pavor, que precede algo muito ruim que pode acontecer, mas depois eu percebi que já havia passado por situação bem parecida antes e, dessa vez, eu fiz diferente. Retomei a calma e avisei pra pessoa que estava ao meu lado que a maré estava virando, que era preciso cautela. As ondas se agigantavam nas nossas costas e eu conseguia furá-las com precisão de peixe. Pena que nem todo mundo tinha a mesma habilidade ou perspicácia. Quem sabe lhes faltava a experiência de nadar em águas turbulentas com a mesma naturalidade de quem bóia em serenidade. Depois de três ondas dessas eu avistei um pouco à frente uma prancha de bodyboard e precisei tomar uma decisão: continuar em local seguro o suficiente pra continuar furando as ondas e esperar até que a maré se acalmasse, ou nadar o mais rápido possível até aquela prancha, correndo o risco de que a onda fosse mais rápida que eu e me pegasse antes de alcançá-la; e ainda havia a possibilidade de, mesmo com a prancha, não conseguir surfar essa montanha de água, até porque já faziam uns 20 anos que não me aventurava nem sequer em marolinhas inofensivas. Mas eu não hesitei, fiz o que era preciso, fiz o que sabia que tinha que fazer. Meu corpo sabia o que fazer. Nadei com todas as minhas forças em direção à prancha que iria me salvar, mas não sem antes me proporcionar uma das mais impressionantes descargas de adrenalina que eu já havia experimentado. Me agarrei à prancha, sob o olhar arregalado das pessoas que tentavam se manter à superfície no meio daquela tormenta. Mas em nenhum momento o sol deixou de brilhar, nem o céu se despiu do azul que nos engolia... A onda estourou aos meus pés e me empurrou com força pra frente. Meu sorriso voltou enorme, tão grande como as ondas. Mesmo morrendo de medo eu surfei aquela onda.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Sonhei que era um Samurai. Só falava japonês.
Estava passando por um vilarejo, sozinho. Eu era um homem grande e forte.
Tinham outros guerreiros me desafiando, mas eu não queria mais lutar. Sabia que poderia derrota-los com um único golpe. Sabia da minha força e que eu era um mestre das artes marciais. Eu sabia mesmo, e me doía vê-lo querendo lutar. Eles ficavam me provocando eu eu permanecia sereno.
Um homem específico parecia estar mais raivoso que os outros e eu tentava convencê-lo a não lutar pois sabia que o mataria rapidamente e eu não queria mais matar ninguém. Fui me desvencilhando deles até que consegui sair dali sem lutas e sem morte. Ele era um tolo, esse homem que me desafiava, mas eu fui um sábio

quarta-feira, 4 de março de 2015

Sonhei que passei a noite em uma festinha, não lembro quem estava, nem onde era. Parecia um ambiente como aquele dos churrasco que meus pais me levavam quando criança, mas isso é só uma referência, porque não era esse lugar. Ora íamos pra área externa, para a interna. Agora escrevendo me fez lembrar a noite que foi atropelada., com seis anos de idade. Na festa eu não estava bebendo, não queria beber, mas no finalzinho eu cedi aos meus amigos, que não faço nem ideia de quem eram, e tomei uma dose de cachaça artesanal. Fui para casa sozinha, dirigindo. Eu morava em um cubículo de apenas um cômodo, com banheiro. Era como uma sala comercial, na beira de uma avenida, com cara de centro da cidade. Eu fiquei um tempo sozinha em cima da cama de solteiro, que era o único imóvel dentro do quarto. Parecia mais uma cela. Eu estava prisioneira por opção. Quando me dei conta disso me levantei e saí pela porta da frente. Agora, ao invés de Grande Avenida, a  rua havia se transformado em uma ruazinha estreita, de terra, com matagal dos dois lados, como os terrenos baldios da infância que eu e meus vizinhos invadíamos em busca de aventura. Eu embiquei meu carro ali nessa rua, engrenei a primeira marcha eu coloquei ele para andar sozinho. Achei que ele fosse parar em algum momento mas ele continua andando, andando, até se perder da minha vista. Escutei um barulho de batida e corri até o final da rua. Vi uma estrada asfaltada, como aquela do Engenho do Mato, e meu carro tinha batido em outro e causara um acidente enorme. Eu não sabia se haviam vítimas e eu fugi. Me tornei uma foragida da Justiça e acordei,