quarta-feira, 4 de março de 2015

Sonhei que passei a noite em uma festinha, não lembro quem estava, nem onde era. Parecia um ambiente como aquele dos churrasco que meus pais me levavam quando criança, mas isso é só uma referência, porque não era esse lugar. Ora íamos pra área externa, para a interna. Agora escrevendo me fez lembrar a noite que foi atropelada., com seis anos de idade. Na festa eu não estava bebendo, não queria beber, mas no finalzinho eu cedi aos meus amigos, que não faço nem ideia de quem eram, e tomei uma dose de cachaça artesanal. Fui para casa sozinha, dirigindo. Eu morava em um cubículo de apenas um cômodo, com banheiro. Era como uma sala comercial, na beira de uma avenida, com cara de centro da cidade. Eu fiquei um tempo sozinha em cima da cama de solteiro, que era o único imóvel dentro do quarto. Parecia mais uma cela. Eu estava prisioneira por opção. Quando me dei conta disso me levantei e saí pela porta da frente. Agora, ao invés de Grande Avenida, a  rua havia se transformado em uma ruazinha estreita, de terra, com matagal dos dois lados, como os terrenos baldios da infância que eu e meus vizinhos invadíamos em busca de aventura. Eu embiquei meu carro ali nessa rua, engrenei a primeira marcha eu coloquei ele para andar sozinho. Achei que ele fosse parar em algum momento mas ele continua andando, andando, até se perder da minha vista. Escutei um barulho de batida e corri até o final da rua. Vi uma estrada asfaltada, como aquela do Engenho do Mato, e meu carro tinha batido em outro e causara um acidente enorme. Eu não sabia se haviam vítimas e eu fugi. Me tornei uma foragida da Justiça e acordei,