sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Escrever com a alma, com verdade, inteira, entregue.
Quem eu sou?, quem fui?, quem serei?
Acreditar nos meus devaneios.
Nessa voz incessante a dizer: - VAI!
Me jogar de cabeça nessa aventura.
Inventar nomes, inventar mundos. Promover encontros e demonstrar a força contida em cada um deles.

Encontrar uma linha, uma forma mesmo que desforme, de me passar através daqui de voltar pra onde eu vim, que é pra onde eu vou.
Não me lembro do porque eu ter saído do caminho. Como quando se pega um atalho que não se conhece, acaba por perder-se e demora mais a chegar onde se queria. Ainda se chega cansada e confusa, sem saber como conseguiu chegar, onde foi que o nó se desfez?
Como entrou na rua onde deveria estar?
É que não existe a a rua onde deveria estar.
O dever ia e o devir vinha.