segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nessa manhã de sol quente eu sinto frio.

Não me lembro ao certo como a minha vida veio parar aqui e num misto de surpresa, desconforto e incertezas vejo o mundo diminuir sob meus pés.
Na falsa ilusão de que era isso que nós queríamos, estou sozinha entre os sorrisos e gritos que vem de cima. Onde estão os anjos que nos prometeram proteção?
Choro copiosamente na frente de todos que fingem nem perceber ou, quem sabe, realmente não enxerguem o que está tão próximo, mas somente o que está dentro de si mesmos.
E era nas nuvens que devíamos morar, ou no fundo do oceano, onde o silêncio transborda qualquer tentativa de explicar o que não se compreende.
As linha do horizonte se confundem com as vontades daquilo que os olhos não alcançam. O tempo cai tão depressa, e nós caminhamos tão devagar.
Nada do que pensa existir existe realmente. Todo os sonhos são travestidos em ilusão e não mais em expectativa de possibilidade. 

Estou com saudades da minha família.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Se uma lâmina afiada beijar nossas peles ambas sangraremos.


Você se elege tão especial, não mostra nada de original.


Pensa que estás a me fazer um favor endeusando o próprio labor.
Quantos Eus há em Deus?
Quanto de Deus há em meus Eus?
Quanto d'Eu há em meu Deus?