sábado, 11 de julho de 2020

Em ímpetos de protesto, tentativa rebelde de dissolução dessa instiuição neurótica, onde ninguém siscuta, ninguém sifala, ninguém sinxerga, respondo naquela moeda que sempre é a troca vivida nos vai e vens da memória infantil (lizada?). Vivenciamos desde muito cedo o abandono dos anseios da alma, nebulosas das quais nascem os sofrimentos primários, mães e pais de todos os outros sofrimentinhos que percorrerão os dias e as noites. Até agora sigo tentando lavar essa poeira gordurosa que dificulta os sentidos e a percepção dos mundos de dentro e de fora. O perigo de acostumar-se ao abandono é a infalível repetição infinita dessa lógica nos relacionamentos e consigo. AUTUÁBANDONO. Como é mesmo sentir? É preciso trazer às vísceras o que martela as vozes-pensamento.

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